sábado, 14 de maio de 2011

Corrupção na Fifa é mais uma vez citada pelo New York Times



Blatter em glória

Existe um ditado que diz: ‘um dia a casa cai’.
Aos petardos que a imprensa mundial vem jogando sobre a FIFA, suas paredes estão ruindo e o teto prestes a desabar.
Na giratória: a corrupção que estampa a representação máxima do futebol mundial.
Pela segunda vez nesta semana o jornal norte-americano New York Times trata de corrupção na FIFA e cita o brasileiro Ricardo Teixeira, presidente da Confederação Brasiileira da Futebol (CBF).
E assim vai, deu no NYT, repercussão mundial.
Até mesmo o tirano ditador líbio Kadafi certo dia ‘versejou’ que a Fifa é a ‘maior máfia do mundo’.
Os rastros seguem pedidos de favores feitos por membros em troca de votos para sediar os mundiais de 2018 e 2022.
Ou seja: suborno do grosso.
A delegação da Inglaterra ao campeonato de 2018 conseguiu apenas dois votos do Comité Executivo da FIFA, deixando a cidade de Zurique, na Suíça, cabisbaixa.
A surpresa maior veio quando Joseph Blatter anunciou que os mundiais ficariam com a Rússia e o Qatar, respectivamente, 2018 e 2022, há cinco meses.
Mesmo tempo em que o NYT escreveu que o presidente da FIFA andava à procura de um prêmio Nobel da Paz.
O estopim veio no parlamento britânico com o debate sobre as razões que impediram o país de conquistar a organização do mundial, quando Lord David Triesman, ex-presidente da Federação Inglesa, deu nomes (e caras) às suspeitas já antigas.
Ocasião em que Jack Warner (Trindad e Tobago), Nicolas Leoz (Paraguai), Ricardo Teixeira (Brasil) e Worawi Makudi (Tailândia) foram acusados de terem um comportamento “abaixo do que seria eticamente aceitável”, pedindo favores em troca do voto pela Inglaterra.
Não bastasse, o deputado Damian Collins pediu a palavra e lançou mais nomes: Issa Hayatou (Camarões) e Jacques Anouma (Costa do Marfim), que teriam recebido cerca de um milhão de euros para votar na candidatura do Qatar. Este qualificou as acusações de suborno de “falsas” e “pouco confiáveis”.
Blatter e Teixeira logo pediram “provas”. O suíço Blatter tirou sua responsabilidade da reta: – “Não posso dizer se são todos anjos ou diabos. Só respondo por mim”.
Maaasss…uma reportagem no ‘Sunday Times‘ apresentava as primeiras provas de corrupção na FIFA.
Os jornalistas disfraçaram-se de representantes de um consórcio norte-americano que queria comprar votos para a candidatura dos EUA e abordaram os membros do Comitê. O nigeriano Amos Adamu aceitou vender o seu voto por cerca de 572 mil euros e o taitiano Reynald Temarii alegrou-se com de 1,62 milhão. Os dois foram, então, suspensos.
E pensar que o povo brasileiro está achando o máximo os gastos bilionários diante de tantas dúvidas que pairam sobre a gastança do seu suado-pobre-rico-dinheirinho em nome do “desenvolvimento” e do “turismo” para um mundial de futebol que acontecerá em 2014.
Triste povo brasileiro que vai pagar a conta e nem assistirá aos jogos, a contar que é conta para rico, ricaço…
Enquanto isso, o povo vai sendo destruído pelas responsabilidades que os governos (federal, estadual, municipal) não cumprem: saúde, educação, segurança, habitação, saneamento…
Mas, isto é BraZilZilZil!!!
Vamos lá rumo ao Hexa!!!

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