Três ônibus seguiram em direção a Niterói.
Não há informações sobre número de bombeiros transferidos.
Não há informações sobre o número de bombeiros transferidos nesta manhã.
Segundo a polícia, 439 bombeiros foram presos na manhã de sábado (4), durante uma ação da PM, após invadirem o Quartel Central da corporação, no Centro do Rio de Janeiro, na noite de sexta-feira (3).
No sábado, o promotor militar Leonardo Cunha disse que os bombeiros seriam transferidos para uma unidade-escola do Corpo de Bombeiros do estado em Jurujuba, Niterói. “Alguns ficarão na Corregedoria, mas ainda não sei quantos”, disse o promotor ao G1.
Segundo ele, os militares seriam divididos em duas unidades. Uma parte iria para a antiga academia dos bombeiros, em Charitas, e a outra, para o Grupamento Especial Prisional de São Cristóvão, na Zona Norte do Rio.
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Presos responderão por três crimesConforme o promotor, todos os 439 bombeiros presos durante a madrugada irão responder por três crimes: motim, dano e impedimento ao socorro. Pelo Código Penal Militar, diz o promotor, a pena prevista para o crime de motim é de 4 a 8 anos de prisão. Pelos danos causados ao Quartel General durante o protesto, os bombeiros poderão ser condenados a penas de 1 a 6 anos. Pelo crime de impedimento ao socorro é prevista a pena de mais 3 a 6 anos de prisão.
Segundo o promotor, os líderes do protesto poderão ter a pena aumentada por incitação ao motim.
Os autos de flagrante dos bombeiros presos serão remetidos à Justiça Militar em até 20 dias. Segundo o promotor, um Inquérito Policial Militar (IPM) foi aberto para investigar o caso e “muito provavelmente” o Ministério Público irá oferecer denúncia contra os presos.
Entre os presos há oficiais e praças. Ainda não foi divulgado quais unidades eles integram, mas “são de todo o estado”, segundo Cunha.
Coronel ferido
O comandante do Batalhão de Choque da PM (BPChoque), coronel Waldyr Soares Filho, afirmou na tarde de sábado que a movimentação dos bombeiros e a invasão do Quartel Central poderia ser considerado um motim.
Com o pulso esquerdo fraturado e uma luxação no joelho esquerdo, em consequência da invasão do quartel dos bombeiros, o comandante acompanhou o trabalho de qualificação dos bombeiros presos na Corregedoria da PM.
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