Homens foram levados para o Jecrim, e negam a acusação.
Imagem dos ingressos falsos apreendidos na entrada da Cidade do Rock
(Foto: Tahiane Stochero/G1)
Os homens foram encaminhados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) montado para atender as ocorrências do festival. Os suspeitos negam a acusação. A Polícia Civil recolheu os ingressos que estavam com o grupo.
Cinco ingressos falsos
Os policiais também apreenderam neste domingo cinco ingressos falsos do Rock in Rio. O técnico em eletrônica Estevão Pereira foi uma das vítimas do golpe. Ele contou que pagou R$ 400 por dois ingressos, vendidos por um homem através de um anúncio em uma rede social.
Estevão explicou que na última segunda-feira (19), ele se encontrou com o homem na estação das barcas, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Segundo a vítima, o vendedor disse que ganhou 20 ingressos em uma promoção de uma empresa patrocinadora do evento.
Vítimas registaram queixa na Polícia Civil
(Foto: Tahiane Stochero/G1)
(Foto: Tahiane Stochero/G1)
“Eu passei os ingressos em um leitor de código de barras, e os números apareceram. Como paguei mais caro que o preço vendido nos postos oficiais, acreditei que o ingresso era autêntico”, comentou o técnico.
Estevão relatou ainda que ficou quatro horas na fila para entrar na Cidade do Rock. “Foi uma frustração muito grande, vim de Rio Bonito (nas Baixadas Litorâneas do Rio) com a minha filha e mais uma amiga dela, para acontecer isso”, falou o técnico.
Estudantes vítimas de golpe
Além dele, outros dois estudantes vindos de São Paulo também foram vítimas de ingressos falsos. O jovem de 19 anos, que preferiu não se identificar, disse que comprou os bilhetes a R$ 250, com um homem na Rodoviária Novo Rio.
“Neste domingo, a rodoviária estava cheia de cambistas. Não imaginava que o ingresso era falso”, contou o rapaz.
As vítimas registraram queixa na delegacia montada no entorno do Rock in Rio. O grupo está na expectativa de conseguir um ingresso verdadeiro para curtir os outros shows do festival.
De acordo com investigadores da Polícia Civil, os ingresso falsos têm o papel luminoso do código de barras diferente do ingresso verdadeiro.
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