quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Marcelinho Paraíba deixa presídio em Campina Grande

Jogador foi indiciado por estupro depois de festa em seu sítio.

Juiz Paulo Sandro de Lacerda determinou soltura do atleta.

Do G1 PB


Marcelinho Paraíba deixa presídio do Serrotão, em Campina Grande (Foto: Reprodução/Tv Paraíba)
Marcelinho Paraíba na saída do presídio
(Foto: Reprodução/Tv Paraíba)
 
Por volta das 17h15 (horário local) desta quarta-feira (30), o jogador Marcelinho Paraíba deixou o Presídio do Serrotão, em Campina Grande, após decisão do juiz Paulo Sandro de Lacerda, da 5ª Vara Criminal de Campina Grande.

O jogador Marcelo dos Santos, de 36 anos, mais conhecido como Marcelinho Paraíba, foi preso na madrugada desta quarta-feira (30) e indiciado por estupro, suspeito de tentar beijar e agredir uma mulher.

Marcelinho Paraíba saiu do presídio em um carro preto e não deu declarações. O jogador havia sido transferido para o Serrotão no começo da tarde, prestou depoimento e passou a manhã detido na carceragem na Central de Polícia de Campina Grande.


Entenda o caso

De acordo com o delegado Fernando Zoccola, caso condenado, o jogador pode passar de 6 a 10 anos preso. Ele considerou que, mesmo sem ter chegado ao ato sexual, devido às mudanças no Código Penal Brasileiro a tentativa de ter uma relação com a mulher pode ser interpretada como estupro.

Segundo Zoccola, a suposta vítima afirmou em depoimento que o crime aconteceu de madrugada em uma festa no sítio do jogador em sua cidade natal, Campina Grande, para comemorar a ascenção do time à Série A do Campeonato Brasileiro.

Jogador saiu do presídio sem dar declarações (Foto: Reprodução/Tv Paraíba)
Jogador saiu em um carro preto sem dar declarações
(Foto: Reprodução/Tv Paraíba)
 
Segundo ela, Marcelinho forçou um beijo e a agrediu, puxando seus cabelos. A mulher apresentava cortes na boca e foi levada para a Unidade de Medicina Legal (UML) para ser submetida a um exame de corpo de delito.

Em sua única declaração, Marcelinho disse ser inocente e informou que só falaria em juízo. O advogado Afonso Vilar negou as acusações. "Em 20 anos, nunca vi ninguém ser preso por causa de um beijo", disse.

Além de Marcelinho Paraíba, outros três amigos foram detidos durante o tumulto. Eles foram indiciados por resistência à prisão e desacato a policiais militares e poderão ser soltos mediante o pagamento de fianças de R$ 1 mil para cada.

Conforme Fernando Zoccola, outra questão que vai ser apurada é a informação de que o irmão da vítima, um delegado de Polícia Civil, teria disparado tiros no momento da prisão. O suspeito nega, mas sua arma será levada para perícia em busca de resíduos de pólvora.

Marcelinho Paraíba atualmente joga no Sport, do Recife, e foi um dos destaques no retorno do time à primeira divisão do Campeonato Brasileiro. O último jogo da campanha ocorreu no sábado (26).

Nenhum comentário:

Postar um comentário