Líder do PMDB no Senado, o alagoano Renan Calheiros deu uma lição no correligionário Henrique Eduardo Alves - potiguar que lidera o partido na Câmara dos Deputados.
Enquanto Henrique subiu nas tamancas, engrossou a voz e desafiou Dilma Rousseff a demitir o seu afilhado político no Dnocs, conseguindo não só irritar a presidente mas principalmente forçá-la a consumar a exoneração de Elias Fernandes Neto, Renan agiu de mansinho para manter na Transpetro o seu escolhido e protegido Sérgio Machado.
Não precisou gritar, nem desafiar, sequer aumentou o tom de voz.
Apenas interrompeu as férias parlamentares e conversou com meio mundo para conseguir o que queria.
Conseguiu.
Sérgio Machado continua na Transpetro e ele, Renan, mantém diálogo aberto e franco com o Palácio do Planalto.
Já Henrique...
Bom, Henrique não só perdeu a batalha: perdeu também a voz ativa que mantinha no governo.
E segundo conta hoje em seu blog o jornalista Cláudio Humberto, pode também perder a presidência da Câmara que tanto quer e almeja...
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