por Amilcar Brunazo Filho
Confirmando a tendência mundial de evolução dos sistemas eleitorais para a 2ª geração de voto eletrônico com voto impresso, o governo da Irlanda acaba de sucatear por €$ 9,30 cada uma das 7.000 urnas eletrônicas compradas em 2002 por €$ 720,00 cada.
O motivo do sucateamento foi a falta de confiabilidade desses equipamentos porque não produzem um via impressa do voto que pudesse ser conferida pelo eleitor e usada como via de auditoria do resultado (audit trail), conforme estudo de uma comissão independente (da autoridade eleitoral) montada pelo governo irlandês.
Aqui no Brasil, estudos independentes (SBC, COPPE-UFRJ, CMind, etc.) chegaram à mesma conclusão, mas nossa autoridade eleitoral, onipotente, ignora todos os estudos independentes e só considera aqueles feitos por técnicos escolhidos a dedo pela Secretaria de Informática do próprio TSE para produzirem relatórios repletos de falácias em sustentação das já superadas urnas DRE de 1ª geração (sem voto impresso e sem possibilidade de auditoria do resultado) que o TSE insiste em usar.
Como diz a mensagem que recebi: “Mais uma evidência de que o Brasil está na contramão do mundo”.
Amilcar Brunazo Filho é engenheiro, especialista em segurança de dados e moderador do Fórum do Voto Eletrônico
Confirmando a tendência mundial de evolução dos sistemas eleitorais para a 2ª geração de voto eletrônico com voto impresso, o governo da Irlanda acaba de sucatear por €$ 9,30 cada uma das 7.000 urnas eletrônicas compradas em 2002 por €$ 720,00 cada.
O motivo do sucateamento foi a falta de confiabilidade desses equipamentos porque não produzem um via impressa do voto que pudesse ser conferida pelo eleitor e usada como via de auditoria do resultado (audit trail), conforme estudo de uma comissão independente (da autoridade eleitoral) montada pelo governo irlandês.
Aqui no Brasil, estudos independentes (SBC, COPPE-UFRJ, CMind, etc.) chegaram à mesma conclusão, mas nossa autoridade eleitoral, onipotente, ignora todos os estudos independentes e só considera aqueles feitos por técnicos escolhidos a dedo pela Secretaria de Informática do próprio TSE para produzirem relatórios repletos de falácias em sustentação das já superadas urnas DRE de 1ª geração (sem voto impresso e sem possibilidade de auditoria do resultado) que o TSE insiste em usar.
Como diz a mensagem que recebi: “Mais uma evidência de que o Brasil está na contramão do mundo”.
Amilcar Brunazo Filho é engenheiro, especialista em segurança de dados e moderador do Fórum do Voto Eletrônico
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