quarta-feira, 21 de agosto de 2013

A crise na saúde pode esperar. As férias do secretário não!

 

Carlos Alberto Nominuto.com 

Logo cedo a jornalista Anna Ruth Dantas havia postado a seguinte mensagem no twitter repercutido no blogdobarbosa:  
- Servidores em greve, médicos anunciam nova paralisação, caos na saúde se agrava e secretário Luiz Roberto embarca para Disney 

Agora a própria assessoria de comunicação da Secretaria Estadual de Saúde confirma que o secretário viajou em férias com a família para a Argentina, onde deverá permanecer durante sete dias e que a governadora Rosalba Ciarlini teria conhecimento. Enquanto o secretário goza uma semana de férias o secretário adjunto, Marcelo Bessa, responderá pela pasta.:


Não importa o destino. Fato é que o secretário de Saúde do Rio Grande do Norte, Luiz Roberto Fonseca, empossado no cargo há cerca de cinco meses, apenas, não deveria ter viajado em férias. Até tem direito, posto que já havia programado antes mesmo de ser indicado secretário, afinal ele é servidor público da saúde. Mas diante da crise em que se encontra a saúde pública do estado o bom senso deveria prevalecer neste momento.

O lazer com a família poderia ter sido adiado até que as coisas serenassem. Mas não, o secretário preferiu tirar uma semana de férias com a família e deixar o abacaxi para o secretário adjunto.
Francamente, parece que o secretário de Saúde não enxerga ou não quer enxergar a crise que o setor, cuja a pasta que comanda é a responsável, enfrenta. Só pra ter uma ideia da gravidade da situação dia sim outro sim a saúde pública do Rio Grande do Norte é notícia em rede nacional. Hoje mesmo, no dia em que o secretário Luiz Roberto Fonseca viajou em férias com a família, a crise na saúde pública do Rio Grande do Norte voltou a ser notícia no Jornal Hoje. Ou melhor: voltou não, continuou.

E a governadora Rosalba Ciarlini, o que tem a dizer sobre isso? Talvez esteja preocupada com outras coisas, até porque a residência oficial, também hoje, foi cercada por servidores em greve – saúde e educação – que proclamam o “Fora Rosalba”.

Depois os políticos não entendem o porque dos protestos!

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