Juan Manuel Santos pediu para guerrilheiros deixarem a luta armada.

O chefe máximo das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, Guillermo León Sáenz Vargas, também conhecido por “Alfonso Cano”, foi morto por tropas do Exército colombiano em território da Colômbia, informou o Ministério da Defesa nesta sexta-feira (4).
“As forças militares da Colômbia alcançaram um de seus objetivos militares mais importantes. Alfonso Cano foi abatido no departamento de Cauca”, disse o governador Mosquera.

Alfonso Cano, em foto de arquivo de 2000.
(Foto: Scott Dalton / Arquivo / AP Photo)
Cadeia ou tumba
O presidente da Colômbia, Juan Manoel Santos, disse que a morte de Cano “foi o golpe mais contundente da história das Farc. Ele também pediu para que os guerrilheiros deixem a luta armada “ou vão terminar os dias na cadeia ou em uma tumba”.
Segundo o ministro de Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, na ofensiva contra Cano também foram capturados quatro guerrilheiros, entre eles o chefe de segurança das Farc, “El Índio Efraín”. A ofensiva também teria matado uma suposta companheira de Cano.
A captura de 'El Indio' ocorreu na zona montanhosa entre os municípios de Suárez e Buenos Aires, onde prosseguiam intensos combates entre tropas do Exército e guerrilheiros das Farc.
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Fundada em 1964 e hoje com cerca de 8 mil combatentes, as Farc também perderam outros dois dirigentes históricos nos últimos anos: em março de 2008 Raul Reyes, morto em um ataque aéreo contra o território do Equador, e Ivan Rios, assassinado por outro rebelde. Os dois integravam o bureau político das Farc.
Em setembro de 2010, Jorge Briceno (Mono Jojoy), número dois das Farc e chefe militar da organização, foi abatido pelos militares.
(*) Com informações das agências de notícias Efe, France Presse e Reuters
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