segunda-feira, 19 de março de 2012

Nova Regra na Eleição

Cerca de 10 milhões de eleitores brasileiros se preparam para viver, este ano, sua primeira eleição municipal moderna. Até 2008, a grande maioria deles permanecia no passado.


Não moram em pequenas cidades do interior, perdidas em regiões remotas. Ao contrário. São vizinhos e em tudo iguais aos que residem nas metrópoles nacionais.

Na verdade, em alguns casos, suas casas estão em ruas que começam na capital e alcançam os municípios aonde votam. Não há fronteira ou qualquer tipo de separação espacial.

No entanto, quando chegam as eleições locais, é como se viajassem no tempo. Diferentemente do que acontece na época de escolher presidente, governador, senador ou deputado - quando são como os demais brasileiros -, nesse período, retrocedem.

São os cidadãos dos grandes municípios - fora as capitais - que integram as regiões metropolitanas. Muitos são enormes e têm mais população que as capitais de diversos estados.

No total, existem 25 municípios nessa condição com mais de 200 mil eleitores, o que quer dizer que poderão ter um segundo turno na eleição de prefeito. O maior número está na Grande São Paulo, onde são nove.

Outros seis fazem parte da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A seguir vem a Grande Vitória, com três. As Regiões Metropolitanas de Belo Horizonte e Recife têm dois cada. Os três últimos estão em Goiás, no Pará e no Rio Grande do Sul.

Em nenhum deles existe emissora de TV de sinal aberto. Por isso, nas eleições municipais, não existe campanha dos candidatos a prefeito ou vereador na televisão - nem programas eleitorais, nem inserções.

Nessa época, seus moradores veem as emissões da capital. Sabem, provavelmente, mais a respeito dos que pretendem administrar a capital do que dos candidatos de sua cidade.

Leia a íntegra em Nova Regra na Eleição

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