Desembargador revogou decisão que mantinha suspeitos em liberdade.
A Polícia Federal realizou na manhã desta sábado
(1) a prisão de três pessoas apontadas como integrantes da quadrilha do
contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. As prisões foram
realizadas na manhã deste sábado (1) em Anápolis e Goiânia.
Gleyb Ferreira da Cruz, que já estava preso devido
a Operação Saint-Michel, teve novamente a prisão decretada. As prisões foram
determinadas pelo desembargador federal Souza Prudente, do Tribunal Regional
Federal da 1ª Região, com base na Operação Monte Carlo, que resultou em
fevereiro na prisão de Carlinhos Cachoeira.
Segundo a Polícia Federal, os três
devem permanecer detidos na sede da PF durante o final de semana.
Os três acusados de integrar o esquema do contraventor já prestaram depoimento à CPI Mista do Cachoeira, que investiga as relações entre o bicheiro com políticos e empresários. Em seu depoimento, Wladimir negou que integre “qualquer organização criminosa”.
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À CPI, Garcez afirmou que foi contratado pela
empresa Delta Construções para assessorar o ex-diretor da empresa no
Centro-Oeste Cláudio Abreu, e negou qualquer influência no governo de Goiás. EM
conversa gravada pela Polícia Federal em 2011 durante a Operação Monte Carlo,
Garcez dizia a Cachoeira que o governador Marconi Perillo (PSDB)
autorizou contratações de pessoas selecionadas por Cachoeira para o governo de
Goiás. Em outro áudio, Garcez diz ao bicheiro que teve uma conversa de irmão com
Perillo, no gabinete do governador.
Queiroga Neto, protegido por habeas corpus, não respondeu a perguntas na CPI.
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