Feliciano (PSC) foi eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos.
Acusado de homofobia e estelionato, deputado foi alvo de
protestos.
![O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, em evento no Rio Grande do Norte (Foto: Fernanda Zauli/ G1) O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Alves, em evento no Rio Grande do Norte (Foto: Fernanda Zauli/ G1)](http://s2.glbimg.com/TCyJmFvZP2dBfW7eQhYGE7logevfxrdZY1PWuAlj65Ua347xIamEWRHsW1UkjGmN/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/03/08/henrique-alves.jpg)
O presidente da Câmara dos Deputados,
Henrique Alves, em evento no Rio Grande do Norte
(Foto: Fernanda Zauli/ G1)
Henrique Alves, em evento no Rio Grande do Norte
(Foto: Fernanda Zauli/ G1)
O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), afirmou na noite desta sexta-feira (8), em Natal, que se fatos novos surgirem a Casa poderá "avaliar situação" da Comissão de Direitos Humanos, que elegeu o deputado Marco Feliciano (PSC-SP) como presidente.
A escolha de Feliciano para presidir a comissão
gerou protestos de entidades de direitos humanos e de parlamentares. O deputado
é alvo de dois processos no Supremo Tribunal
Federal : um inqúerito que o acusa de homofobia e uma ação penal na qual é
denunciado por estelionato. A defesa do parlamentar nega as duas acusações.
"Foi um direito de um partido que reunido com os demais partidos escolheu a comissão que lhe cabia e, a partir daí, indicou o parlamentar de sua escolha. Mas, se fatos novos surgirem, na segunda-feira a Câmara poderá avaliar a situação da Comissão de Direitos Humanos, mas, claro, sempre respeitando o direito de cada parlamentar e de cada partido", disse o deputado.
O presidente não detalhou como será feita a avaliação.
A declaração foi feita durante jantar em homenagem
ao presidente da Câmara realizado por federações de vários setores da economia
do Rio Grande do
Norte.
![O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), após ser confirmado como presidente da Comissão de Direitos Humanos (Foto: Alexandra Martins/Agência Câmara) O deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC-SP), após ser confirmado como presidente da Comissão de Direitos Humanos (Foto: Alexandra Martins/Agência Câmara)](http://s2.glbimg.com/kbzFP9rXvZwwhZwz4Mjhp9l1NNenn3_Fkx8z1RZEwtkUsCZZuT-A84V3byek2Vsu/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2013/03/07/marco-feliciano-2.jpg)
O relator do inquérito é o ministro Marco Aurélio
Mello. Ele ainda precisa levar o caso ao plenário, que decidirá se abrirá
ação penal e transformará o parlamentar em réu.
Além disso, Feliciano também responde a ação penal pelo crime de estelionato, denúncia feita em 2009, antes de ele tomar posse como deputado federal. O processo foi remetido ao STF em razão do foro privilegiado.
Royalties
Sobre a decisão do Congresso derrubar os vetos da presidente Dilma Rousseff à Lei dos Royalties, Henrique Alves afirmou que a "redistribuição é muito importante para o país".
"Nós estamos falando de uma riqueza nacional. Não está se distribuindo pobreza, está se didtribuindo riqueza e agora é a hora desses estados e municípios não produtores terem essa oportunidade.
Somente o Rio Grande do Norte receberá R$194 milhões em 2013", completou o deputado.
Com a derrubada dos vetos, o Congresso reinstituiu a proposta aprovada no Senado e na Câmara, que prevê uma partilha mais equlibrada dos royalties entre os estados e municípios. O veto de Dilma permitia que essa nova distribuição só se aplicasse para contratos de produção futuros, não aqueles em vigor.
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