Presidente da Comissão de Direitos Humanos postou vídeo no Twitter.
Comissão sempre foi liderada por apoiadores do movimento gay, diz
vídeo.

O deputado Pastor Marco Feliciano
(PSC-SP),
durante primeira reunião em que presidiu a
Comissão de Direitos Humanos
(Foto: José Cruz/ABr)
durante primeira reunião em que presidiu a
Comissão de Direitos Humanos
(Foto: José Cruz/ABr)
O pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, divulgou vídeo que ataca opositores políticos e lideranças do movimento pelo fim da homofobia.
A divulgação do vídeo intitulado “Marco Feliciano
renuncia” foi feita nesta segunda-feira na conta do pastor no microblog
Twitter. O deputado não atendeu o G1 na manhã desta
terça-feira, no entanto.
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Com imagens de protestos contra o deputado e sessões da comissão, a narração
fala que a comissão sempre foi presidido por “simpatizantes de movimentos
homossexuais” que fazem “discursos políticos inflamados contra cristãos”. O
vídeo qualifica como "rituais macabros" os protestos contrários a Feliciano.Ao final, o vídeo diz que Feliciano decidiu “renunciar, renunciar sua provacidade, renunciar noites de paz e sono tranquilo, renunciar momentos preciosos com a própria família, a fim de não renunciar à Comissão de Direitos Humanos para que a sua família seja preservada” e convoca os telespectadores a renunciarem também.
Pastor da igreja Assembleia de Deus, Feliciano é alvo de dois processos no Supremo Tribunal Federal (STF): um inquérito que o acusa de homofobia e uma ação penal na qual é denunciado por estelionato. A defesa do parlamentar nega as duas acusações. O pastor causou polemica em 2011 quando fez declarações em sua conta noTwitter sobre africanos e homossexuais. "Sobre o continente africano repousa a maldição do paganismo, ocultismo, misérias, doenças oriundas de lá: ebola, Aids, fome... Etc", escreveu o deputado na ocasião.
Durante a posse para o cargo de presidente, Feliciano se defendeu das acusações contra ele por causa das publicações. “Julgar uma pessoa de 40 anos por 140 caracteres citados numa rede social, sem contexto, isso é uma violação dos direitos humanos. Tachar e rotular é pior ainda”, disse.
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