AGLBT protocolou pedido de investigação na PGR.
‘Estamos nos sentindo ultrajados nos nosso direitos’, diz presidente do grupo.
A Associação Brasileira de Lébiscas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (AGLBT) ingressou nesta sexta-feira (1) com uma representação contra o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) na Procuradoria Geral da República. O grupo pede que Bolsonaro seja investigado pelo crime de racismo, injúria e difamação, com base nas declarações dadas pelo deputado no programa CQC, da TV Bandeirantes.
Na entrevista, espectadores fizeram perguntas sobre temas variados. Em uma das perguntas, a cantora Preta Gil questionou o que o deputado federal faria caso um filho seu se apaixonasse por uma negra. "Se seu filho se apaixonasse por uma negra, o que você faria?" Bolsonaro respondeu: "Preta, não vou discutir promiscuidade com quer que seja. Eu não corro esse risco, e meus filhos foram muito bem educados e não viveram em um ambiente como, lamentavelmente, é o teu." Posteriormente, Bolsonaro afirmou que não havia entendido a pergunta.
Após protocolar o requerimento no Conselho de Ética nesta semana, Bolsonaro falou no plenário da Câmara dos Deputados. "Respondi uma bateria de perguntas por meio de um laptop, não tinha ninguém do programa, aceitei isso, e a última pergunta, quero crer que foi um erro meu, equivoquei-me na pergunta, naquele momento, o que entendi foi: se teu filho tivesse um relacionamento com um gay, qual seria teu comportamento? Dei uma resposta, que agora se leva para o lado: se teu filho tivesse um casamento com uma negra, qual seria teu comportamento? Peço aos colegas que, por ventura, não assistiram ao programa ainda, primeiro vejam a minha resposta."
Na última quarta-feira, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) também ingressou com uma representação contra o deputado. Só Corregedoria da Câmara dos Deputados, já são quatro representações contra o parlamentar. Na quarta-feira (29), Bolsonaro protocolou requerimento para que o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados o convide para prestar esclarecimentos sobre frases supostamente preconceituosas. O deputado diz que entendeu errado a pergunta.
“Ele está rasgando a Constituição a cada dia. Ele é um aprendiz de ditador, que não pode continuar agindo assim. Vamos lutar por nossos direitos”, disse o presidente da AGLBT
Após protocolar o requerimento no Conselho de Ética nesta semana, Bolsonaro falou no plenário da Câmara dos Deputados. "Respondi uma bateria de perguntas por meio de um laptop, não tinha ninguém do programa, aceitei isso, e a última pergunta, quero crer que foi um erro meu, equivoquei-me na pergunta, naquele momento, o que entendi foi: se teu filho tivesse um relacionamento com um gay, qual seria teu comportamento? Dei uma resposta, que agora se leva para o lado: se teu filho tivesse um casamento com uma negra, qual seria teu comportamento? Peço aos colegas que, por ventura, não assistiram ao programa ainda, primeiro vejam a minha resposta."
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“Ele passou a linha do limite do que é tolerável. O incentivo ao racismo e à homofobia é intolerável. Este homem tem de ser punido pelos absurdos que diz. Estamos nos sentindo ultrajados nos nossos direitos”, disse Toni Reis, presidente da AGLBT.Na última quarta-feira, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ) também ingressou com uma representação contra o deputado. Só Corregedoria da Câmara dos Deputados, já são quatro representações contra o parlamentar. Na quarta-feira (29), Bolsonaro protocolou requerimento para que o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados o convide para prestar esclarecimentos sobre frases supostamente preconceituosas. O deputado diz que entendeu errado a pergunta.
“Ele está rasgando a Constituição a cada dia. Ele é um aprendiz de ditador, que não pode continuar agindo assim. Vamos lutar por nossos direitos”, disse o presidente da AGLBT
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