Maria Lima e Luiza Dame, O Globo
Para evitar novas surpresas que coloquem em risco a aprovação da Desvinculação das Receitas da União (DRU) até o próximo dia 22, a presidente Dilma Rousseff fez nesta segunda-feira uma reunião de coordenação ampliada para dar uma ordem unida: que líderes e ministros políticos monitorem e cobrem fidelidade dos seus partidos no Senado.
O monitoramento é especial em cima de oito senadores aliados que assinaram emendas da oposição ao texto original da DRU, mecanismo que permite ao governo mexer livremente em 20% de suas receitas e considerada fundamental pela presidente para enfrentar a crise econômica.
Se a oposição conseguir apoio de 27 senadores e apresentar emenda à DRU, a proposta volta para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), impedindo que a votação seja concluída dia 22. A emenda da oposição já chegou a ter 28 assinaturas, mas os senadores Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) e Paulo Davin (PV-RN) retiraram apoio, a pedido do governo.
Para não ficar só na cobrança, Dilma autorizou que ministros e líderes estudem o atendimento de pleitos pontuais dos aliados e alguma compensação na área de Saúde, para evitar a aprovação da Emenda 29, que aumenta de 7% para 10% da receita da União os gastos no setor.
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