Seu sucessor seria o filho, Kim Jong-un, informam as agências de notícias.
O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-il, de 69 anos, morreu, informaram nesta segunda-feira (19) a televisão estatal do país comunista, a KCTV e a agência de notícias sul-coreana Yonhap. O sucessor de Kim Jong-il seria seu filho, Kim Jong-un, informam as agências internacionais de notícias.
Kim Jong-il, morreu aos 69 anos. (Foto: Arquivo / G1)
"Nosso querido líder Kim Jong-il morreu no sábado ,17, às oito e meia da manhã, enquanto viajava para realizar suas funções de liderança", disse, entre lágrimas e com traje de luto, a apresentadora do canal norte-coreano.
A KCTV detalhou que Kim "morreu de um grande esforço mental e físico" durante uma viagem de trem.
Kim Jong-il, à direita, e seu filho Kim Jong-un (à esq), durante as festas de 65 anos do país. (Foto: Arquivo / G1 / AP Photo)
No último ano, seu filho mais novo, Kim Jong-un, se consolidou como o mais provável herdeiro. Presume-se que ele tenha 29 anos. Ele já havia sido nomeado general de quatro estrelas e vice-presidente da Comissão Militar Central do Partido dos Trabalhadores em 2010.
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17 anos no poder
Kim Jong-il estava à frente da dinastia comunista hereditária norte-coreana há 17 anos, nos quais governou com mão de ferro um regime baseado no culto à personalidade.
Desde a apoplexia sofrida há mais de três anos, suas aparições públicas foram poucas e nelas mostrava uma figura cada vez mais frágil e decrépita, embora sempre com seus inseparáveis óculos de sol e uniforme militar, que se transformaram em sua marca registrada.
Este ano, o líder norte-coreano tinha viajado em maio em seu trem blindado à China, principal aliado da Coreia do Norte, e em agosto também usou o mesmo meio de transporte para ir ao extremo oriente da Federação Russa.
Alerta na Coreia do Sul
Pouco depois do anúncio norte-coreano, em Seul o Exército da Coreia do Sul declarou um alerta por causa da morte do líder do país vizinho. O governo sul-coreano também estabeleceu um plano de emergência.
(*) Com informações das agências de notícias Efe, France Presse e Reuters
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