Considerado um dos locais mais
propícios no país para a exploração da energia eólica, o Rio Grande do Norte
teve seu potencial apresentado à maior fábrica de pás customizadas para
geradores de turbinas do mundo, nesta segunda-feira, 2. A Tecnologia e Sistema
Avancados -Tecsis, uma indústria genuinamente brasileira, fica localizada em
Sorocaba, em São Paulo. São 11 plantas e um centro de distribuição exportando
para os mercados da Índia, Japão, e diversos países da Europa e EUA.
O Estado detém 35% da
capacidade da geração de energia eólica de todo o país estimada em 350 giga
watts (GWh). E, são esses ventos constantes que fizeram o governo do Estado
apoiar e investir na exploração dessa fonte geradora de energia limpa, segundo
disse a governadora Rosalba Ciarlini ao fundador e diretor-presidente, Bento
Koike; e Frank Abubakir, diretor-superintendente da Tecsis. “O RN tem uma jazida
de ventos fantástica”, reconheceu Bento, revelando que o Estado potiguar é
pioneiro em energia eólica. “As primeiras experiências foram feitas na Barreira
do Inferno”, disse, recordando seu tempo de pesquisador. Segundo Bento, os
primeiros protótipos surgiram quando as pessoas nem sabiam ainda o que era
a energia eólica.
Outro que também disse
reconhecer as condições naturais e viabilidade de investimentos no Estado, foi o
diretor da BrasVentos, do grupo Eletrobras. Alcides Soterio afirmou que a meta
da empresa que já está no mercado com 3 parques eólicos é ousada. “Queremos
instalar 20 parques, no mínimo”, adiantou.
O presidente da Tecsis
aceitou convite da governadora para visitar os parques eólicos do RN e conhecer
de perto a capacidade de produção do Estado. A data não ficou
agendada.
A governadora esteve na Tecsis com
os secretários Benito Gama e Jose Airton, do Desenvolvimento Econômico e
Tributação, respectivamente.
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